quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

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Em terras de Cristo forçado, Alá entrava em força através de um homem educado segundo os princípios ocidentais.


Sem que ninguém se tivesse dado conta, embrenhados que estavam numa crise absurda em que os homens do dinheiro inventavam motivos para destruir sonhos, uma mulher entrou em Tortosa, conduzindo uma mota de alta cilindrada que dava nas vistas quando acelerava a fundo. Porém era quando a estacionava que se podia apreciar uma sensualidade de brutais consequências para o bem-estar psicológico dos outros condutores, ons que desviavam o seu olhar para o corpo sabotador da concentração alheia.


Na mesquita, Pau dava instruções codificadas para a construção da maior bomba química alguma vez criada por qualquer humano. Lá fora, um ruído ensurdecedor parecia anunciar o fim do mundo. Poucos segundos passaram até que um vulto tomou forma atrás de Pau, apalpando-lhe o rabo e baixando-lhe as calças. Este, surpreendido com a situação, tentou reagir, chamando Alá para resolver a situação, mas sentiu as unhas afiadas de um animal feroz espetarem-se nas nádegas. Uivando de dor, deixou-se ir contra a parede, sem que pudesse esboçar qualquer tipo de reacção. Não havia excitação, não conseguia dominar aquele demónio que o possuía. E uma voz, revelou uma mulher, ou algo parecido e Pau, Mohamed ou o terrorista que o pariu, explodiu em bocados. Não era isso que ia acabar com a ambição desmedida pela gente estúpida e ávida de guerras.

Entretanto os planos da bomba química desapareceram.