domingo, 12 de setembro de 2010

capítulo 4 - Regresso ao passado

Então um belo dia, já se conheciam há cinco anos, todos os três no auge dos vinte e cinco anos, formosos e endinheirados, foram jantar uma valente mariscada, onde sempre se juntavam. 



André, carregado de gel, com o seu fato Armani, bem justo ao corpo musculado.


Ismael, transfigurado, quase irreconhecível, de fato preto, casaco de cabedal à Matrix, cabelo bem curto e um charuto cubano na mão direita. Um padre de charuto e todo de preto? Charuto pecaminoso!



Sentaram-se na mesa do costume e falaram, 



- Por Jesus, Bondini

- Ah! Ah! Ah! Era ver-te ali a lamberes a velha, estava toda maluca

- O Senhor perdoou-me, dei umas chicotadas no lombo e pronto

- Deves ter dado é umas trancadas na Sofia

- Cuidado com a linguagem André!

- Oh querias era papá-la! 



de um futuro que, amargamente, se transformaria em pura ilusão



- Tenho uma ideia, mas preciso que alinhem todos

- Temos orgia hoje? Eh! Eh! Eh!

- Nada disso que merda. E tem este gajo o compromisso que tem!!!

- Diz então... e tu padreco cala-te, deixa o André falar...

- Então é assim, conheço uma vivenda ali para os lados do Restelo...



E ouviu-se um estrondo enorme...

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