domingo, 5 de setembro de 2010

Vegetam os corpos que me seguem

Prólogo

Num mundo onde a normalidade são pessoas queimadas por não serem exactamente o que o grande líder Ministro Pencudo pretende, Ismael um rabi convertido ao catolicismo, revela-se um exímio assassino e traidor.

André é um homem que passou a reger-se de forma doentia pelas preces de São Judas Tadeu após algumas revelações pouco fiáveis.

Romão Bondini, de famílias italianas emigradas para o Brasil, vendido a portugueses ranhosos por cem escudos com apenas dois meses de idade, escapa por um triz a uma rede de pedofilia que tinha como base de apoio uma poderosa organização de cultivadores de alface, com sede em são Domingos de Rana. Acabou por ter uma infância feliz, mas ficou marcado por uma ferradura de cavalo por engano o que lhe provocou um trauma eterno.

Dona Josefina Bondini, a mãe adoptiva de Romão, é a sua mentora e a que lhe vai ensinar como lutar contra o horror instalado em Lisboa.

De novo o centro do mundo, a cidade das sete colinas é atacada sem dó nem piedade por uma horda de bandidos, e Dona Josefina vai ser o centro de um atentado que interrompe os amores de muitos seres incautos e revela os horrores da ditadura. Fica como exemplo de perseverança e dedicação à liberdade. Desaparece misteriosamente, mas a alma reside dentro do maior dos seus crentes, Romão.

O vencedor leva tudo menos os corpos perdidos.

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